segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Onde está o profissional de RH?

Por Ana Paula Pinheiro para o RH.com.br

Muito se tem estudado e discutido a respeito do perfil do novo profissional de Recursos Humanos. Até pouco tempo atrás, RH era a área onde todo o trabalho burocrático concernente aos funcionários de uma empresa era desenvolvido, limitando-se aos expedientes de folha de pagamento, admissões e demissões e aos burocráticos processos de seleção.

Contudo, com o passar do tempo, as demandas das empresas mudaram. Cada vez mais as organizações conscientizaram-se de que o capital humano é extremamente importante para que seus objetivos sejam alcançados, e que negócios possam ser mantidos e novas transações efetuadas.
 
Com isso, deu-se a necessidade de dar um salto qualitativo no trabalho do profissional de RH, de modo que este estivesse mais voltado às atividades estratégicas que levariam a empresa a um novo patamar em seus objetivos e metas. Não bastava ser apenas aquele profissional que é especializado em administração de pessoal, mas o profissional teria, igualmente, que se especializar nas várias outras áreas do RH.
 
Surgiram, então, várias linhas e conceitos a serem seguidos: gestão por competências, e-learning, projetos audaciosos sobre comunicação interna, avaliações de desempenho diferenciadas, deu-se uma nova força ao empregado, que passou, assim, a ser chamado de colaborador.
 
Mas, e o profissional da área? Ele conseguiu acompanhar essa nova tendência? Tecnicamente, sim. A cada dia que passa, existem mais e mais ferramentas de desenvolvimento do gestor de pessoas. As empresas estão apostando maciçamente em programas de treinamento e desenvolvimento de líderes, a fim de prepará-los para serem igualmente gestores de processos e de pessoas.
 
Sem dúvida, estamos testemunhando um fortalecimento dos profissionais de RH, onde eles são cada vez mais participativos e importantes nos processos decisórios das empresas. E, com isso, pode-se dizer que houve uma "inflação de ego" em muitos destes profissionais, que se viram paulatinamente transpostos de profissionais burocráticos para profissionais estratégicos.
 
Em muitas conversas e trocas com profissionais da área, tenho observado uma grande dose de falta de humildade e foco, que esquecem que atuam com seres humanos, e que estas pessoas são dotadas de sonhos, ambições, crenças, objetivos e, principalmente, sentimentos.
 
Dentro e fora das empresas, há a percepção de que esses profissionais muitas vezes encontram-se despreparados para o trato com pessoas, achando-se donos absolutos da verdade, detentores do conhecimento supremo de artes simples como feedback, ouvir o próximo, ensinar e aprender, promover trocas de experiências e conhecimentos, porém muito pouco, ou quase nada, demonstram em suas práticas.
 
O que vemos são profissionais muitas vezes pouco qualificados para desempenhar suas funções, que são postos "no fogo cruzado" de coordenar uma área sem terem sido preparados eficazmente para esse desafio, profissionais trocando sutis farpas (muitas vezes não tão sutis) por encontrar opiniões e posturas diferentes das suas próprias, baixa tolerância a críticas, defesas apaixonadas de seus pontos de vista, mas pouco baseadas no racional e nada fundamentadas em teorias que possam, de alguma forma, embasar seu posicionamento.
 
Isso faz com que a gente pense: são esses os profissionais que participam efetivamente das decisões estratégicas das empresas e que, de forma bastante contundente, influenciam nos rumos de nossas vidas? Profissionais que pregam o "façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço?".
 
Sendo assim, onde podemos encontrar no profissional de RH conceitos importantes que norteiam nossas ações profissionais, como os grandes mestres ensinam, tais quais a ética, o profissionalismo, as boas relações no trabalho, coaching?
 
É hora de muitos profissionais de RH darem um passo atrás, observar mais atentamente suas ações, posicionamentos, crenças, refletir e buscar o caminho para a humildade, para a iluminação pessoal e profissional, tentar buscar a fonte da generosidade e do compartilhar com seu semelhante aquilo que, a princípio, fez com que ele escolhesse essa carreira: o contato e o trabalho com pessoas, a fim de que elas possam se aprimorar, crescer e se tornarem grandes.
 
Sem isso, estamos todos fadados a sermos engolidos pelo monstro da soberba, mostrando uma ambição desmedida pelo poder e um orgulho exagerado, nos levando a um mundo de superficialidade e promessas vazias de fama, poder e riqueza, de pavões relacionando-se dentro e fora das empresas, e obtendo resultados muitas vezes desastrosos.
 
Temos que nos conscientizar de que, no final das contas, a base do trabalho do profissional de RH é o amor. Amor ao seu trabalho, amor ao próximo. E que com humildade, sensibilidade e troca, estaremos realmente dando valor ao posicionamento estratégico que nos foi oferecido.

A importância da emissão de parecer à área requisitante num processo de seleção

Por Paola Roldan Callegari para o RH.com.br
É do conhecimento geral que o principal objetivo do processo de recrutamento e seleção tornou-se, basicamente, encontrar candidatos que atendam aos requisitos de uma determinada vaga em aberto, e que possuam competências necessárias para se desenvolverem satisfatoriamente na função.

Todas as práticas realizadas pela área de R&S são projetadas em torno deste objetivo e, portanto, é importante que haja uma sequência lógica das técnicas utilizadas a fim de que as competências dos candidatos sejam exploradas de maneira funcional e o trabalho do profissional de Recursos Humanos seja otimizado.

Independentemente da estratégia adotada pelo RH, estratégia esta que está subordinada às características da vaga, é relevante lembrar que o gestor ou responsável pela área requisitante, muitas vezes, é quem realiza a entrevista final e efetiva ou não a contratação.

Nesse contexto faz-se necessária a emissão de parecer a este responsável para que aspectos observados durante o processo, que influenciam o candidato enquanto profissional, sejam devidamente analisados e levados em consideração no momento em que se realiza a entrevista final.

Esses elementos levantados acerca da vida profissional do possível futuro colaborador, quando devidamente documentados e formalizados, oferecem ao gestor um panorama referente às competências dos candidatos, facilitando a formulação de perguntas que contemplem aquilo que não ficou claro ou que não foi devidamente explorado durante o processo com a área de Recursos Humanos, otimizando o tempo despendido nessa etapa.
Outro aspecto importante envolvido na prática de emissão de parecer refere-se à relação desenvolvida entre o RH e as demais áreas de uma organização. O essencial nesse sentido é que se solidifique a relação de parceria entre os setores, ou seja, que a partir da repetição dessa prática fique legitimado que a área de Recursos Humanos é uma aliada efetiva na solução de conflitos ou gaps existentes nos departamentos.

Dessa forma, no momento em que o parecer é entregue, é importante que o profissional de RH mostre-se receptivo aos questionamentos do gestor, atentando para os aspectos relevantes do documento. Isso fará com que o responsável sinta-se amparado e seguro para realizar a entrevista e tomar decisões difíceis, embasado em outros valores, que vão além de empatia.

Obviamente, para que essa prática seja justificável e aceita, o emissor do parecer deve tomar alguns cuidados em sua elaboração a fim de que somente o que é relevante e o que pode influenciar o desempenho do candidato na função sejam explicitados.
O parecer deve conter um resumo da vida acadêmica e profissional do candidato, contextualizando o gestor. É importante que as competências pessoais sejam descritas, apontando para aquilo que pode ser desenvolvido positiva ou negativamente na função.

A história de vida do candidato como conflitos relacionais ou histórico de doenças, deve ser omitida, pois, entre outros aspectos, levanta-se a hipótese de que o documento não seja tratado com confidencialidade, o que poderia causar uma exposição desnecessária do candidato/futuro colaborador.

A identificação do profissional que formalizou o parecer também deve constar no documento, bem como seus canais de contato.

Todos esses elementos, quando habilmente aplicados e elaborados, possibilitam a integração dos profissionais de RH com os demais colaboradores, favorecendo o relacionamento e otimizando a qualidade do trabalho desenvolvido e o tempo despendido, em todas as áreas da organização.

O que o entrevistador não deve perguntar ao candidato?

O que não perguntar em um processo seletivo?

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br


É através de um processo de recrutamento e seleção que às organizações chegam aos profissionais que se tornarão o diferencial para o negócio, pois são as pessoas que conduzem as decisões, tomam iniciativas que resolvem problemas como também ações que geram situações de conflito. Por isso, o momento da contratação precisa ser conduzido com extremo cuidado e por profissionais que saibam como utilizar as ferramentas que envolvem todo o processo, inclusive, a entrevista de seleção. No entanto, é comum observar que alguns selecionadores cometem deslizes como, por exemplo, na aplicação de perguntas descabidas aos candidatos. Seja por falta de tempo para estruturar a entrevista - com foco nas competências exigidas na vaga em aberto ou por falta de experiência -, o fato é que perguntas "deslocadas" fazem o recrutamento cair no descrédito e um valioso tempo seja desperdiçado. Escolhi algumas perguntas abaixo que já ouvi serem usadas R&S, mas que deveriam ficar guardadas a "sete chaves" na última gaveta ou, melhor, deletadas das seleções. Confira 10 delas:


1 - Você pode falar sobre sua vida? - Uma pergunta como essa, feita para qualquer candidato abre espaço para que a resposta dada pela pessoa nada tenha a ver com a vaga em aberto. Isso porque, além de passar a ideia de que o selecionador não se preparou para a entrevista, deixa margens para que o candidato fale sobre qualquer assunto e deixe de mencionar, por exemplo, competências que ele detém e que são valiosas para a empresa contratante.

2 - Como foi seu relacionamento na adolescência com seus pais? - Esse é outro questionamento que deveria passar longe de um processo seletivo, afinal a relação entre o candidato e os pais dele é uma questão pessoal. Além disso, provavelmente, ninguém dirá que teve conflitos sérios com seus genitores ou responsáveis.

3 - Na escola, o que mais o irritava nos professores? - Imagine uma pergunta dessas para um candidato. O mínimo que passará pela mente do profissional é: o que tem isso a ver com a vaga que desejo? Será que vão levar em consideração que eu detestava o professor de matemática?

4 - O que você mais gosta e o que detesta na vida? - "Vou responder como um bom menino. Lógico!". Diante de uma pergunta como essas, o candidato pode afirmar que o que mais preza é a família, os bons costumes, a natureza. E o que mais abomina: a violência, a fome, o analfabetismo, entre outro.

5 - Você quer fazer parte da nossa equipe? - Que candidato responderia negativamente a essa pergunta? Se ele está disputando a vaga é porque, no mínimo, precisa pagar suas despesas ou porque deseja novos desafios. Muitos podem nem acreditar, mas perguntas como essa ainda são feitas nos processos de seleção.

6 - Sua profissão tem valor para você e os outros? - Qual profissional diria que sua profissão não vale um "tostão furado"? O que ele pode falar é que cada vez mais procura aprimorar conhecimentos, porque sua atividade é fundamental para a empresa.

7 - Entrar em nossa organização o assusta? - É muito mais sensato questionar quais os atrativos que levaram o profissional a se interessar por fazer parte da equipe da empresa. Quem vai responder que algo o assusta, principalmente quando se quer conquistar uma oportunidade no mercado?

8 - O que você faria para tirar nossa empresa do buraco? - Quem respondesse: "Eu daria todo o meu suor", "Trabalharia 24 horas seguidas", "Deixaria de lado todos os feriados", estaria mostrando sinais visíveis de desespero frente ao desemprego. Só atuando no dia a dia é que o profissional sabe de que forma ele pode contribuir para o crescimento corporativo.

9 - O que o faria detestar seu futuro líder? - Ninguém em sã consciência diria algo contra o futuro gestor. Imagine se o candidato respondesse: "Não suporto o líder que desvaloriza o processo de feedback". Se a empresa não adota essa prática, certamente o profissional seria eliminado do processo, sem chance alguma de mostrar seu valor ao contratante.

10 - Se outra proposta surgisse agora, você abandonaria nossa seleção? - "Deixar essa empresa por outra? Nunca". Lógico que quem concorre a uma vaga não afirmará que deixará a empresa na primeira oportunidade que surgir.

Então, antes de fazer determinadas perguntas durante um processo seletivo, é preciso estruturar o processo e de preferência, ao lado do gestor em que o recém-contratado irá se reportar.

Case: Mc Donald's

MATÉRIA DA REVISTA VOCÊ RH, EDIÇÃO 03/2008:
CAÇADA INTELIGENTE

Por Roseli Loturco

Ao centralizar o recrutamento de seus funcionários, o Mc Donald’s reduziu seu turnover e os custos com treinamento. Por mês, o Mc Donald’s, rede de fast-food que atende diariamente cerca de 1,6milhão de clientes em 1 160 pontos-de-venda, contrata até 2 000 profissionais. Ou seja, é gente que entra, é treinada e muitas vezes não chega a esquentar a cadeira, ou melhor, o balcão. Para otimizar o recrutamento, a empresa investiu na centralização do processo. Em 12 meses, o turnover nos restaurantes caiu cerca de 20% e houve redução igual em custos com treinamento, uniforme e material promocional para os novos funcionários.
O DESAFIO:
O Mc Donald’s Brasil, que investe a cada ano 20 milhões de reais em treinamento, precisava de mais eficiência e foco no processo de seleção dos atendentes de seus restaurantes. O objetivo era reduzir o turnover e, com isso, diminuir custos com cursos, uniformes e material promocional para essas pessoas e ainda obter maior padronização no seu time de atendimento. A empresa não revela de quanto era o turnover antes do programa (dados do Guia VOCÊ S/A-EXAME - As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2007 mostram que o tempo médio de casa no Mc Donald’s era de 2,6 anos).
A SOLUÇÃO:
Tradicionalmente, a tarefa de selecionar e contratar pessoas para os pontos-de-venda cabia aos gerentes de restaurante, que deviam divulgar a vaga, colher indicações, receber currículos, entrevistar candidatos e ainda reunir documentos necessários para a contratação. "Eles investiam tempo e esforço nesse processo, que nem sempre era conduzido da melhor forma", diz Luis Bueno, diretor de recursos humanos do Mc Donald’s Brasil. A  idéia de padronizar e otimizar a contratação surgiu na Argentina e foi espalhada para toda a América Latina como estratégia regional. O primeiro passo foi agrupar os restaurantes de acordo com suas regiões geográficas, chamadas de "mercados" pela rede (cada mercado engloba entre 12 e 15restaurantes), e nomear um gerente recrutador para cada área. No Brasil, o projeto começou em meados de 2006 com um piloto na região dos Jardins, na capital paulista. Seis meses depois, veio à implementação. Hoje, o Mc Donald’s tem 18 gerentes recrutadores e o projeto está em fase final de expansão em alguns mercados da região Centro-Oeste. Com isso, a rede conclui o primeiro passo do projeto: reduzir de 1 160para 18 o número de recrutadores, com exceção de cidades, como Manaus (AM), que têm só um restaurante e não precisam de gerente recrutador. A parte da tecnologia foi o segundo passo para melhorar o processo. A principal novidade é um sistema para agilizar a captação de candidatos, desenvolvido em parceria com a fornecedora de soluções para e-recruitment Vagas.com. Essa ferramenta possibilitou que qualquer interessado em trabalhar na empresa cadastre suas informações no site do Mc Donald’s. Na outra ponta, o gerente recrutador pode visualizar os dados disponíveis no banco de dados. Ele é capaz de buscar candidatos pelo CEP da residência com apenas alguns cliques. Logo no primeiro mês de operação, 26 000 pessoas cadastraram suas informações. "Primeiro, transformamos o processo de recrutamento. Depois, buscamos tecnologia para facilitar a captação de candidatos", explica Bueno. A centralização do recrutamento trouxe um incremento: a inclusão de dinâmicas de grupo. Antes, a seleção de currículo já levava a uma entrevista individual. Com a dinâmica, além de perseguir o perfil do funcionário Mc Donald’s - jovens estudantes e moradores de bairros próximos ao restaurante em que vão trabalhar -, os recrutadores têm mais chances deformar um time alinhado ao espírito da rede de fast-food. "Nessa dinâmica é possível identificar as características comportamentais dos candidatos que podem ser mais bem aproveitadas em determinadas áreas do restaurante", diz Sheila Leme, gerente de recursos humanos da rede.
O RESULTADO:
O benefício mais mensurável que a centralização do recrutamento trouxe para o Mc Donald’s foi à redução de 15% a 20% no turnover dos atendentes. "Turnover significa dinheiro", afirma Bueno. A empresa não revela qual é a rotatividade dos atendentes nem quanto já economizou, em reais, com a iniciativa. A estimativa, no entanto, é deque a diminuição no rodízio dos funcionários tenha reduzido em 20% os custos com treinamento, uniforme e material promocional. Outro benefício foi à padronização, que acabou gerando maior sintonia entre a empresa e os contratados. "Ficou mais fácil escolher as melhores pessoas e, entre elas, as mais alinhadas com o nosso negócio", diz Sheila Leme.

domingo, 25 de setembro de 2011

Entrevista por competências? E agora?

Não é o que você sabe, mas o que você fez

Entrevistas por competência vêm se tornando comuns em muitas empresas. Estudos mostram como elas podem aumentar em até 60% as chances de se contratar o empregado correto.
Aqui estão alguns conselhos básicos e dicas para você se preparar bem e ajudá-lo a se sair bem na sua próxima entrevista por competências.

O que é entrevista por competências?
Esta técnica de entrevista é utilizada por empresas para avaliar suas experiências e comportamentos de modo a determinar quanto essas experiências podem ser positivas para a empresa. Normalmente, são questões abertas com objetivo de levantar seus conhecimentos e habilidades.
O que esperar de uma entrevista por competências?
O entrevistador irá investigar experiências anteriores relatadas, comportamentos, conhecimentos e habilidades que a empresa necessita e que são desejáveis para aquela posição em particular.
O foco da entrevista é maior em situações que você já vivenciou no passado do que em possibilidades futuras, baseando-se no fato que experiências vividas são bons indicadores de performances futuras.

Como você deve se preparar para uma entrevista por competências?
A parte mais difícil de uma entrevista por competências é a preparação. Primeiro, você precisaria saber quais competências estão sendo buscadas pela empresa. Então, você precisa analisar seu passado profissional e experiências, enfatizando aquelas que vêm de encontro às necessidades do empregador. Não se esqueça de levar em conta as competências desenvolvidas fora do ambiente de trabalho, como por exemplo, liderança, ou habilidades de organização, obtidas em atividades em fins lucrativos, trabalhos voluntários, etc.
Feito isso, identifique exemplos específicos que demonstrem estas habilidades. Você precisa estar preparado para explicar uma situação por completo - conte uma situação que demonstre como você realmente empregou uma determinada habilidade. Isto demonstrará o grau de envolvimento que você teve na solução da situação exposta e quantificará os resultados.

Experimente adotar a técnica SAR para responder questões:
  • Situação enfrentada
  • Ação que você tomou para resolver o problema
  • Resultados obtidos com sua ação
Exemplos de perguntas utilizadas em entrevistas por competências:
  • Descreva uma situação em que você conseguiu convencer alguém a fazer o que você queria.
  • Descreva uma ocasião em que você enfrentou uma situação de estresse e que demonstre suas habilidades.
  • Dê um exemplo específico de quando você utilizou bom senso e lógica para resolver um problema.
  • Dê um exemplo de uma meta que você definiu e alcançou.
Respondendo com sucesso:
  • Dê respostas concretas e exemplos específicos de onde você demonstrou as competências que estão sendo buscadas pelo empregador. Evite comentários gerais ou vagos.
  • Não descreva como você se comportaria, mas como você se comportou em determinada situação.
  • Enfatize o que você aprendeu com a experiência.
Não se apavore diante de uma entrevista por competências. Utilize estas dicas simples e esteja preparado para garantir sua presença na próxima etapa do processo de seleção.

Fonte: manpowerprofessional.com.br